No Rio de Janeiro, greve está mantida
Na sexta-feira, 8, a greve dos bancários no Estado do Rio voltou a se concentrar nos bancos públicos federais. Algumas poucas agências do Banco do Brasil localizadas no interior do estado abriram devido à influência exercida pela proposta apresentada pela empresa na quinta-feira, através do sistema eletrônico de comunicação interno, sobre a forma de desconto dos dias parados.
A proposta prevê o abono de 1/3, compensação de 1/3 e desconto de 1/3, sem reflexo nas férias e na licença-prêmio. Vagner Freitas, presidente da CNB/CUT (Confederação Nacional dos Bancários), criticou a postura do BB de encaminhar a proposta diretamente aos seus empregados, ao invés de apresentá-la oficialmente à Executiva Nacional da categoria.
Também na sexta-feira, os bancários promoveram um “arrastão sindical” nas regiões centrais dos municípios de Duque de Caxias e Nilópolis, conseguindo ampliar a greve. Os dirigentes do Sindicato da Baixada participaram do arrastão distribuindo carta aberta à população e esclarecendo os motivos do movimento com o auxílio de carros de som.
Dissídio coletivo – Assembléia promovida pelo Sindicato dos Bancários do Rio, na última quinta-feira, aprovou a proposta de ajuizamento de dissídio coletivo no TST, contrariando a orientação da direção da entidade e da Executiva Nacional dos Bancários. Ontem, a mesma proposta também foi aprovada pelos bancários de Brasília.
Já a assembléia promovida pelo Sindicato de São Paulo, na sexta-feira, rejeitou a ida ao TST, sob o argumento de que ela representa um risco muito grande para a categoria, que poderia perder parte das conquistas dos últimos
fonte: Airton Goes, com informações da Feeb RJ/ES