Ministro do Trabalho reafirma luta pela correção do IR
Os presidentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e da CNB-CUT, Vagner Freitas estiveram reunidos com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na quinta-feira, dia 8 de setembro, para falar sobre a correção da tabela do Imposto de Renda.
De acordo com Marcolino, o ministro reafirmou o compromisso de lutar por uma nova correção da tabela. Segundo ele, o tema será negociado ao longo do segundo semestre deste ano.
No ano passado, a luta, iniciada pelos bancários de São Paulo e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi incorporada por outros sindicatos e centrais, surtindo efeito. Pela proposta, a tabela do IR seria corrigida em 10%, como ocorreu. E o restante (para zerar a defasagem durante o governo Lula), 6,36%, seria dividido em duas partes. Metade viria neste ano, mais a inflação do período. E o restante em 2006, também com a inflação.
“Esperamos que o compromisso assumido no ano passado seja cumprido também em 2005. Por isso viemos ao ministro, para iniciar o diálogo que é do interesse de toda a sociedade”, disse Luiz Cláudio.
Saiba mais – O congelamento da tabela de cálculo do IR começou na gestão FHC, que só corrigiu a tabela uma vez em oito anos de governo (17,5% em 2002, contra o IPCA acumulado na época de 45,8%). De 1996 até dezembro deste ano a defasagem da tabela está estimada em cerca 63,23% – 39,5% herdado do governo FHC e 17% acumulado nos 24 meses do governo Lula.
No primeiro semestre do ano passado, após manifestações de trabalhadores em São Paulo e no ABC, conquistou-se o redutor fixo de R$ 100, além da promessa do governo de reduzir as alíquotas cobradas dos trabalhadores.
fonte: Seeb SP