Marcada nova rodada de negociação com a Fenaban
Na próxima terça-feira, 3/10, o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O encontro acontecerá em São Paulo, às 15h, mas o local ainda não foi confirmado.
Será a sétima rodada de negociação. Na última, realizada em 27 de setembro, os banqueiros apresentaram proposta de reajuste de 2% para todas as verbas salariais mais participação nos lucros e resultados (PLR) de 80% do salário mais R$ 816 – o mesmo valor do ano passado, reajustado pelos 2%. Além disso, um pagamento a mais, de R$ 500, para os bancários de instituições que tiverem crescimento de 25% do lucro líquido, ou mais, em relação ao ano passado.
A proposta foi considera insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários, que indicou sua rejeição em todo o país. Os representantes dos trabalhadores, no entanto, exigiram da Fenaban uma nova rodada para tentar avançar nas negociações e ela foi marcada.
“A proposta feita não repõe sequer a inflação do período, que é de 2,85%, e não tem aumento real. A Fenaban reconheceu a lógica de alteração da PLR e isso é um avanço, mas o valor precisa ser ampliado e chegar a todos os trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
As assembléias marcadas para o próximo dia 4 de outubro estão mantidas. “Se houver uma nova proposta, levaremos aos bancários. Caso contrário, a assembléia deverá referendar a indicação de greve por tempo indeterminado”, avisa Marcolino. “Durante a greve de 24 horas realizada no último dia 26, a força da mobilização e a unidade dos bancários de todo o país foi comprovada. Queremos sair dessa campanha pela via negocial, mas se a Fenaban insistir em propostas que não contemplem as reivindicações dos bancários, não haverá outra saída que não a greve.”
Reivindicações econômicas – A categoria reivindica aumento real de salários de 7,05%, além da reposição da inflação, e participação maior nos lucros e resultados – de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de
fonte: Cláudia Motta – Seeb SP