Lucro mundial do Santander sobe 33%
O Santander divulgou nesta quinta-feira, 25, uma alta de 33 por cento no lucro líquido dos primeiros nove meses do ano, superando expectativas do mercado. O balanço do banco foi apoiado por forte crescimento na Europa e América Latina.
O lucro líquido do Santander somou 6,57 bilhões de euros (9,35 bilhões de dólares), incluindo um ganho de capital de 566 milhões de euros obtido com a venda de sua participação remanescente no Intesa Sanpaolo para ajudar a financiar sua parte na compra do ABN Amro .
O Santander, que está comprando dois bancos na Itália e no Brasil na divisão do ABN, informou que a receita líquida com intermediação atingiu 11,38 bilhões de euros para o período de nove meses, crescimento de 23,4 por cento.
O lucro operacional subiu 31,3 por cento, para 11,10 bilhões de euros.
Uma pesquisa da Reuters com 10 analistas havia previsto que o Santander teria lucro líquido de 6,44 bilhões de euros e uma receita líquida com intermediação de 11,31 bilhões de euros e lucro operacional de 10,81 bilhões de euros.
Em comunicado, o Santander disse que o lucro na Europa continental cresceu 35 por cento, para 3,53 bilhões de euros, enquanto a unidade latino-americana obteve ganho de 2,04 bilhões de euros, crescimento de 14 por cento. Em dólares, que tem se desvalorizado diante do euro, o lucro na região cresceu 23 por cento.
O Santander informou que suas provisões para dívidas de difícil recuperação cresceram 34 por cento, principalmente por causa de sua unidade de financiamento de risco de veículos nos Estados Unidos e por causa de avanço na concessão de empréstimos na América Latina, onde os créditos totais cresceram 19 por cento entre janeiro e setembro.
Como um todo, os empréstimos concedidos pelo banco subiram 11 por cento, para 559,8 bilhões de euros.
EMISSÃO
O Santander informou ainda que planeja fazer um aumento de capital de cerca de 3 bilhões de euros (4,27 bilhões de dólares) antes do final do ano para ajudar a financiar sua parte na compra do ABN Amro, informou o presidente-executivo, Alfredo Saenz.
“Planejamos um aumento de capital que será controlado, ao redor de 3 bilhões de euros, o que nós faremos em breve obviamente antes do final do ano, mas ainda não temos data”, disse Saenz, em teleconferência com analistas depois da apresentação dos resultados.
fonte: Reuters