Todos devem participar nesta quinta-feira, 13, das paralisações com leitura do manifesto nas agências. Após a publicação do edital de pré-qualificação, acirra-se também nossa estratégia contra a entrega do Banespa. Os banespianos não descansarão enquanto não barrarem definitivamente o processo de privatização do banco
(clique aqui para ler a íntegra do manifesto, imprimir e distribuir para os colegas da agência)
A QUEM INTERESSA O FIM DO BANESPA?
O presidente Fernando Henrique Cardoso e seu aliado em São Paulo, o governador Mário Covas, querem entregar o Banespa aos banqueiros privados, que serão os únicos beneficiados com a privatização, se a sociedade não impedir esse crime contra o patrimônio dos paulistas e brasileiros.
Nós, funcionários do Banespa, da ativa e aposentados, fazemos parte da grande maioria dos brasileiros prejudicada pela atual política econômica entreguista.
Esse modelo é responsável pelas privatizações, pelo aumento brutal do desemprego e pelos ataques aos direitos dos trabalhadores.
Submissos aos interesses internacionais, Covas e FHC reduziram o valor das aposentadorias e ampliaram o tempo de contribuição dos trabalhadores. Agora, querem acabar com o 13º salário, férias, aviso prévio e Fundo de Garantia.
A entrega do patrimônio público também faz parte dessa política econômica ditada pelo FMI e especuladores internacionais.
Sem compromisso com a população, os traidores do país já venderam, a preço de banana, estatais, como Vale do Rio Doce, Sistema Telebrás e Eletropaulo.
Ao contrário do que a propaganda oficial prometia, as privatizações não resolveram nenhum dos problemas nacionais. A miséria aumentou e os serviços públicos de segurança, saúde e educação estão sucateados. Além disso, a dívida externa duplicou e a interna quintuplicou.
No caso do Banespa, os governos Covas e FHC estão há cinco anos tentando entregar esse patrimônio dos paulistas e brasileiros aos seus amigos banqueiros, em um processo cheio de ilegalidades. A resistência e garra dos banespianos e da sociedade têm impedido que esse crime seja consumado.
Nos próximos meses precisamos barrar definitivamente a privatização, caso contrário o Brasil perderá um dos principais instrumentos de promoção do desenvolvimento.
Mesmo estando sob intervenção do governo federal, o banco é responsável por quase metade dos contratos de financiamento agrícola de São Paulo. Todas as principais obras do Estado, entre elas o Metrô, estradas, hidrelétricas, escolas e hospitais, foram construídas com a participação decisiva do Banespa.
O fim do Banespa só interessa aos grandes bancos privados. Perdem os trabalhadores, os pequenos e médios produtores urbanos e rurais, as prefeituras e a sociedade. Nenhum banco privado cumprirá o papel desempenhado pelo Banespa em seus 90 anos de história, voltados para o desenvolvimento de São Paulo e do país.
Por tudo isso, convidamos toda a sociedade a participar conosco desta luta cívica em defesa do Banespa e pelo resgate da soberania nacional. Unidos, venceremos essa guerra contra a privatização.
Pelo fim das privatizações! Por uma política nacional de desenvolvimento!
Comando Nacional Banespa
fonte: AFUBESP
