Emprego com carteira bate recorde no primeiro semestre
Conforme reportagem do Correio do Povo, a criação de empregos com carteira assinada no primeiro semestre atingiu o recorde histórico para o período, além de 1 milhão de contratações a mais do que demissões, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE).
Os postos de trabalho formais em junho atingiram o patamar, também recorde, de 28.760.085, o que é 3,96% mais do que o total no fim de 2006. O aumento de contratações no período foi recorde nos setores de agropecuária e construção civil e ficou em 2° lugar na série histórica do Caged para os setores de serviços e indústria de transformação.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ficou entusiasmado com o resultado. “Acho que vamos bater o recorde anual. Devemos chegar a 1,6 milhão (de novos empregos) este ano”, disse.
Lupi ressalvou que ainda não pode garantir que essa marca será alcançada e contou que foi desaconselhado por seus auxiliares a falar sobre isso. O número esperado pelo ministro este ano supera em quase 200 mil novos empregos o total de vagas formais criados nos 12 meses terminados em junho, que foi de 1.400.391. Esse número elevou o emprego formalizado em 5,12% sobre o total de junho de 2006.
Na comparação de junho com o mês anterior, o emprego com carteira assinada aumentou 0,64% com geração de 181.667 novos postos de trabalho. Isso mostra uma continuidade na diminuição do ritmo de crescimento de empregos, que tinha sido de 1,08% em abril ante março, e de 0,75% em maio na comparação com abril, o que é normal para a época do ano, conforme dados do Caged.
A geração de emprego foi maior que a marca de 155.455 de junho de 2006, mas não superou marcas de junho de 2004 (207.895) e de junho de 2005 (195.536). O maior crescimento por estados ocorreu em São Paulo, onde foram criadas 65.483 vagas no mês passado, seguido por Minas, com 46.080.
Só dois estados tiveram redução no total de vagas formais: Espírito Santo (-3.276) e Rio Grande do Sul (-1.132). Em valores relativos, o maior crescimento por setores no 1° semestre foi o de 16,55% na agropecuária, onde houve mais 238.437 contratações do que dispensas.
fonte: Correio do Povo