Em São Paulo, assembléia sobre aditivo do Santander é nesta quinta
Será nesta quinta-feira, dia 13, a assembléia dos funcionários do Santander, em São Paulo, que vai decidir pela aceitação ou não da proposta de renovação do aditivo para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) construída pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) e a direção do Santander na mesa de negociação.
A assembléia está marcada para as 19h30 e será realizada no Auditório Azul da sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, localizado no prédio Martinelli – rua São Bento, 413 – nas proximidades do metrô São Bento. “É extremamente importante que os funcionários do banco compareçam para apreciar e votar a proposta”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Santander Rita Berlofa.
O Santander atendeu a reivindicação do Sindicato e ampliou de 700 para 1.000 as bolsas de estudos aos cursos de primeira graduação nas áreas de Economia, Administração, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Marketing, Direito e Matemática, além de cursos na área de Tecnologia da Informação (desde que sejam reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura). A bolsa corresponderá a 50% do valor da mensalidade com teto de R$ 300 (a proposta inicial era R$ 250). Outro avanço foi na abrangência. Na primeira proposta as bolsas eram destinadas a apenas aos funcionários com jornada de seis horas, agora todos os bancários poderão pleiteá-las desde que tenham pelo menos um ano de empresa.
Caso haja uma procura maior do que o número de bolsas oferecido serão utilizados os seguintes critérios de desempate: menor salário, maior tempo de casa, maior número de filhos.
“São critérios sociais para o desempate. A bolsa vale por um ano e é interrompida em caso de demissão. E a cada ano o bancário tem de se inscrever para obtê-la, pois é uma forma de democratizar o acesso”, acrescenta Rita. Caso o bancário seja reprovado, a bolsa também deixa de ser concedida.
Conquista – Uma das mais antigas reivindicações do Sindicato é que os programas próprios de remuneração não sejam descontados da Participação nos Lucros e Resultados. A conquista também foi obtida junto ao Santander na mesa de egociação.
Dessa forma, os bancários do Santander receberão até março de 2008 a segunda parcela da PLR, o valor adicional e o pagamento integral dos programas da empresa. Outro avanço é que o pagamento mínimo do Programa de Participação nos Resultados (PPR) em relação ao ano passado passou de R$ 310 para R$ 600.
“Da mesma forma que o Santander não vai descontar os programas próprios da PLR, os outros bancos também podem fazer o mesmo”, avalia o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Aditivo – Os bancários do Santander também tiveram a renovação do acordo aditivo – o único de um banco privado – ao Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).
“Por meio do processo de negociação conseguimos manter as cláusulas já existentes, melhorar algumas e acrescentar novas. Consideramos o processo positivo, pois representa de fato a valorização do esforço do conjunto dos trabalhadores, sejam eles de agências ou concentrações. Assim vamos orientar que os bancários aprovem a proposta em assembléia”, acrescenta Rita.
fonte: Seeb SP