DIREITO DE RESPOSTA-2 (NOVA CARTA DE PAULO SALVADOR SOBRE A CABESP
Divulgamos a carta “Direito de Resposta-2” de Paulo Salvador, conselheiro fiscal eleito pelos funcionários, em resposta a outro comunicado da Cabesp divulgado para toda a rede. Como o conselheiro não tem acesso ao “exchange” do banco, solicita aos banespianos que divulguem sua mensagem para os demais colegas.
Co-participação está sim na pauta da assembléia, no item 3
“Diretoria da Cabesp perde a cabeça porque REPROVEI a prestação de contas de 1998 e quero SUSPENDER A CO-PARTICIPAÇÃO. Desesperada, envia comunicado pelo correio eletrônico (exchange) como se estivesse numa briga de rua.
Sem ter acesso ao correio eletrônico para exercer direito de resposta, o conselheiro fiscal, Paulo Salvador, pede aos banespianos que ajudem a vencer a desinformação que só interessa aos privatistas, levando a todos os seguintes esclarecimento:
1) O regulamento da co-participação ESTÁ SIM na pauta da Assembléia, é o item 3. “referendo dos regulamentos”. E consta no edital porque FOI REQUERIDO POR NÓS, em carta protocolada na Cabesp no dia 8 de março. Notei que o Estatuto determina que os regulamentos devam ser votados em assembléia, isso não vem ocorrendo. Constatei também que nos dois últimos anos nenhum regulamento havia sido votado. A Cabesp tem assim uma situação ilegal com o regulamento da co-participação, dos empréstimos pessoais, da Asfisa 2 e das sanções disciplinares.
2) Como a co-participação tem sido objeto de reclamações por parte do associado e a suspensão não prejudica a situação financeira da Cabesp, PAUTAMOS o item para que também seja destacada essa proposta. Trata-se de um direito de qualquer associado levar propostas para a assembléia.
3) Quando a diretoria da Cabesp diz que não está na pauta, na verdade ela está dizendo que não vai deixar votar. Vai lançar mão de todo tipo de pressão para impedir que os associados votem o regulamento.
4) E caso não vote os regulamentos – ou eles sejam recusados como um todo – a inabilidade da Cabesp vai criar mais uma situação ilegal. Os regulamentos não têm validade, podendo ser contestados judicialmente por qualquer associado. Perguntamos: para que isso? Por que não atender um legítimo anseio dos associados? Por que não pacificar a casa?
5) Sobre a REPROVAÇÃO DAS CONTAS, esclareço que são vários os motivos que nos levam a reprovar. Começa com o próprio relatório enviado à casa do associado, passa pela a operação contábil no Plano PAP da qual discordo, despesas desnecessárias realizadas pela Cabesp com advogados, serviços terceirizados e outros que serão apresentados na assembléia. Queremos uma AUDITORIA na Cabesp.
6) Neste momento em que a Cabesp é objeto da cobiça predatória das SEGURADORAS nacionais e internacionais e que a diretoria da Caixa trai a luta da privatização, o posicionamento claro dos associados pela realização de uma auditoria ajuda nossa luta contra a privatização.
7) Sobre as assembléias do ano passado, a Cabesp desrespeita a votação de 8 mil associados, mesmo tendo sentença do juiz da 19ª Vara. Em sua apelação, a Cabesp ignora a discussão de mérito e agride o juiz, mostrando apenas seu recurso visando tão somente ganhar tempo, o que é mais prejudicial à Cabesp.
Por último, não procede a informação de arquivamento do processo no CRM. A pedido do Sindicato dos Médicos, o CRM dará prosseguimento à apuração de quebra de sigilo por parte da Cabesp nas fichas médicas no ambulatório do Nasbe.