DIA DO TRABALHO, HORA DE GRITAR: CHEGA DE DESGOVERNO
O próximo sábado, 1º de maio, trabalhadores de todo o país irão às ruas para se manifestar contra a política econômica de FHC e do FMI. A data, estabelecida inicialmente para comemorar as conquistas da classe trabalhadora, foi ganhando cada vez mais um colorido contestatório.
Neste ano, as manifestações superam o movimento reativo e passam a pró-ativas. Continuam os protestos contra os desmandos e falcatruas governamentais, contra sua política neo-entreguista, seu desconhecimento do Brasil Real e desprezo aos aposentados e desvalidos. Mas, agora os atos programados pelo país afora apregoam uma proposta: Basta de FHC.
Chega de desemprego, salários aviltados, fome no campo e nas cidades!!! Esse é o grito das multidões que já começam a se articular e ocupar as ruas e praças de Norte a Sul.
No Ceará, por exemplo, foi iniciada na última segunda-feira, caravana em defesa dos bancos públicos e das empresas estatais, que percorrerá todo o Estado. A atividade é conduzida por bancários, petroleiros e trabalhadores dos Correios.
Em São Paulo, as atividades que começaram hoje, quando foi acesa às 17h, no Vale do Anhangabaú, a Chama da Esperança, continua amanhã com manifestações, organizadas pelo Seeb-SP, às 8h e às 12h, na Praça Antonio Prado. No sábado, o Fórum Nacional de Luta por Trabalho, Terra e Cidadania está organizando uma atividade nacional, no Anhangabaú, com a paticipação de diversas entidades lideranças políticas. Os bancários se concentrarão às 14h no saquão do edifício Martinelli, de onde seguem em passeata para o local da manifestação.
Em Santana do Livramento (RS), a CUT estadual preparou um calendário de atividades, como o Fórum Internacional América Livre, que debaterá a situação do trabalhador em todo o continente. O ponto alto será o grande ato público com representações de diversos países. Em Porto Alegre, o ato público acontece amanhã, sexta-feira, no Largo Glênio Peres
fonte: AFUBESP