CUT e CNB vão ao STF denunciar perseguições
Representantes da Executiva Nacional da CUT e o presidente da Confederação Nacional dos Bancários da CUT, Vagner Freitas, participam hoje às 18h, de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, em Brasília para denunciarem as perseguições e demissões de dirigentes sindicais em todo o país nos últimos anos e questões pertinentes às relações do trabalho.
Na ocasião, os bancários vão denunciar também as pressões sofridas pela categoria para que retorne ao trabalho, os interditos proibitórios, que impedem que os sindicatos se aproximem dos locais de trabalho para exercer o direito de greve, e o uso da força policial em alguns locais.
Para o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, não é com pressões policiais, nem com instrumentos jurídicos que se resolverá a greve, mas com a disposição ao diálogo frente à ampla disposição dos bancários.
A categoria está parada desde a última quarta-feira, dia 15. A greve já atinge 24 capitais, centenas de cidades do interior e mais da metade dos 400 mil bancários de todo o país.
A maioria dos bancários rejeitou em assembléias a proposta de 8,5% de reajuste, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário, mais R$ 705,00 e reivindica 25%, que inclui reajuste e aumento real e PLR de um salário, mais R$ 1.200,00 fixos.
A audiência com o ministro Nelson Jobim ocorre às 18h30, na sede do STF, em Brasília.
fonte: Meire Bicudo – CNB/CUT