COR PRETA TOMOU CONTA DO BANESPA HOJE
A cor preta predominou hoje no vestuário dos banespianos da Central, Patriarca e Nasbe, que mais uma vez atenderam à convocação do Comando Nacional. Os funcionários participaram ativamente de mais esse protesto contra a chamada “visita técnica” dos bancos pré-qualificados para a compra do Banespa.
Segundo o diretor social da Afubesp, Jucelino Brandão, que esteve na Central, não havia como ignorar a adesão. “De alto a baixo do prédio estava todo mundo de preto.”
Ele informou que nas três unidades houve distribuição do jornal SIM, da Folha Bancária Banespa e do button contra a privatização do banco.
O jornal SIM é uma publicação da Afubesp que denuncia os desmandos do governo Covas e desmascara o bom-mocismo de seu candidato à prefeitura de São Paulo, o Geraldo. Vice-governador de Covas desde 95, Geraldo é, portanto, avalista de todas as políticas traçadas pelo governo.
Limeira. Os banespianos de Limeira também deram seu recado e ficaram de luto hoje, segundo a diretora regional, Dalva Adeschi.
Bauru. Em Bauru, além do uso da cor preta, os funcionários e transeuntes que passavam em frente à agência Centro puderam ver a última propaganda da Afubesp vetada pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo a pedido da coligação tucana “Respeito por São Paulo”. O diretor Marcos Silvestre contou que foram instaladas quatro tevês em frente à agência para a retransmissão do anúncio.
Marília/Ourinhos. Nas agências de Marília e Ourinhos houve leitura de manifesto e distribuição da “Nota de Repúdio à presença de representantes dos banqueiros privados nas dependências do banco”. O Sindicato dos Bancários de Marília informa também que a grande maioria dos funcionários esteve de luto, usando roupa preta ou a tarja distribuída pela entidade.
Verdade doída. Que o diga Covas e seu vice, Geraldo Alckmin. A qualquer ameaça de resgate da carta que enviaram aos banespianos em 94, a coligação que o apóia corre à Justiça para impedir a veiculação. Agora, o veto recaiu sobre as propagandas que estão sendo veiculadas nas rádios. Essa verdade dói mesmo.
fonte: AFUBESP