CONFERÊNCIA DEFINE MINUTA DE REIVINDICAÇÕES QUE SERÁ DISCUTIDA NAS ASSEMBLÉIAS
(texto extraído do boletim CNB-Brasil, publicaçõ diária da CNB-CUT, disponível no site da entidade: www.cnbcut.com.br )
Reposição salarial, garantia de emprego, auxílo-educação, segurança, saúde, igualdade de oportunidades, defesa dos bancos públicos, Participação nos Lucros. Esses são os eixos da Campanha Salarial 99, aprovados na 1ª Conferência Nacional dos Trabalhadores no Sistema Financeiro, realizada em SP, sexta e sábado passados, com a presença de 241 delegados, representantes de diversas partes do País.
O evento definiu a minuta específica que será levada para apreciação da categoria, um calendário de mobilização, entre outros pontos. Confira alguns itens:
Índice – O reajuste salarial necessário para recompor o poder de compra dos bancários, medido pelo ICV do DIEESE, é composto de dois índices: o primeiro compreende o período de set/98 a ago/99 e é de 4,67%; o outro diz respeito ao resíduo inflacionário acumulado de set/94 a ago/98, e equivale a 4,58%. No primeiro caso, os percentuais de julho e agosto foram projetados em 0,25%.
Calendário – No cronograma aprovado na Conferência estão também atividades conjuntas com outros setores:
22/07 – Ato da CONTAG, em São Paulo;
22 a 25/07 – Congresso dos Bancos Federais;
27/07 – Reunião da Executiva Nacional;
26 a 30/07 – Assembléias para ratificação da Pauta de Reivindicações e demais encaminhamentos jurídicos. Discussão da Campanha;
26 a 06/08 – Atividades nos bancos, para debater campanha com a categoria;
03/08 – Reunião da Executiva Nacional; Entrega da Pauta de Reivindicações; Atividades de lançamento da Campanha nos Estados;
09 a 20/08 – Atividades junto à categoria, debatendo os eixos da Campanha; atividades públicas, voltadas para clientes e população, denunciando as mazelas dos bancos;
26/08 – Marcha a Brasília (integração dos bancários à Marcha).
Oposição ao governo FHC – A 1ª Conferência Nacional reafirmou a necessidade da construção de alternativas para mobilizar a sociedade pelo fim do governo FHC. Em quatro anos e meio de governo, os resultados para o povo brasileiro são os piores possíveis. Nunca o desemprego foi tão grande. Nunca a miséria foi tão gritante. A violência aumenta a cada dia. A dívida pública atingiu níveis absurdos e impagáveis. A desnacionalização da economia ultrapassa limites razoáveis. A distribuição de renda permanece das piores do mundo. A entrega do patrimônio público, com todo tipo de subsídio e privilégios aos grandes grupos financeiros caracteriza um verdadeiro escândalo. Além de tudo isso, o país é assolado por uma enorme quantidade de denúncias de corrupção em todos os níveis, corroendo toda base de confiança nas instituições e no governo.
Fonte:Afubesp