Campanha reivindica mudanças no Conselho Monetário Nacional
Trabalhadores, empresários e intelectuais querem participar do Conselho Monetário Nacional
Pela primeira vez durante o governo Lula, sindicalistas, empresários e intelectuais se unem em campanha unitária para reivindicar a sua presença em um órgão deliberativo do governo federal. Trata-se da Campanha pela Ampliação do Conselho Monetário Nacional, que está sendo articulada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O evento de lançamento da Campanha, articulada pela CUT, está marcado para a próxima terça-feira (15), das 9h30 às 13 horas, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo (rua São Bento, 413 – Centro – São Paulo).
Participam da atividade os presidentes da CUT, Luiz Marinho, da CNI, Armando Monteiro Neto, e da Fiesp, Paulo Skaf. Representando as instituições acadêmicas, estarão presentes os professores Luiz Gonzaga Belluzzo, da UNICAMP, João Sicsú, da UFRJ, Luiz Carlos Bresser Pereira, da FGV, e Maria Cristina Cacciamali, da USP. O evento terá ainda a participação dos presidentes da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, da Confederação Nacional dos Bancários, Vagner Freitas, e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.
A Campanha pretende que o Conselho Monetário Nacional – órgão máximo do sistema financeiro nacional – seja ampliado e garanta a participação de representantes dos trabalhadores, dos setores produtivos e do mundo acadêmico, na deliberação de diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia. Hoje, o CMN é composto por apenas três membros: os ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central.
fonte: CNB e CUT