Banqueiros não investem na prevenção de doenças
Os banqueiros, que nos últimos anos têm investido maciçamente em tecnologia de ponta, ganham bilhões de reais em produtividade, mas não investem um centavo na saúde preventiva do quadro de funcionários. Ao contrário, exigem cada dia mais.
A categoria está em primeiro lugar em casos de LER/DORT, segundo pesquisa da UNB em parceira com o INSS-MPS. Os bancários respondem por 55,3% dos casos de tenossinovite; 55,6% das cervicalgias, e 72% dos registros de síndrome cervicobraquial. Do total de benefícios de trabalho concedidos por doença mental, 81% são para o setor.
O sistema bancário no Brasil é o mais lucrativo de todo o mundo. Por isso, não faz sentido os banqueiros continuarem investindo na política de demissão em massa, metas excessivas, pressão e assédio moral.
Os sindicatos propõem como medida para amenizar o problema a criação de dois turnos de trabalho. Assim, os bancários trabalhariam em um ritmo menos tenso e a população teria um atendimento melhor e mais ágil. Além disso, a medida gera mais de 160 mil empregos em todo o país.
De acordo com levantamento do Departamento de Saúde do Sindicato dos Bancários da Bahia, mais de 20% dos trabalhadores da base estão lesionados. O campeão no número de afastamentos por doença e acidente de trabalho é o Bradesco.
fonte: Seeb Bahia