Bancos negam aumento real aos bancários, mas elevam tarifas
Ao mesmo tempo em que negam o reajuste salarial reivindicado pelos bancários, os bancos anunciam novos aumentos para as tarifas cobradas de seus clientes.
A Caixa Econômica Federal anunciou os novos valores na última segunda-feira, 27, em plena greve dos bancários. As taxas estão de 10% a 33% mais altas.
O Bradesco e o Unibanco também já sinalizaram nesse sentido. No caso do maior banco privado nacional, a tarifa cobrada por saque acima da quantidade permitida deverá subir 11,11%, passando de R$ 0,90 para R$ 1.
O cliente do Bradesco pode fazer no caixa eletrônico até 10 saques por mês sem pagar tarifa extra. A partir de outubro, a isenção só valerá para cinco retiradas.
No caso do Unibanco, a taxa de serviço para tirar o correntista do cadastro do cheque sem fundo sofrerá majoração em 10,52%, passando de R$ 19 para R$ 21.
“Os banqueiros negam aumento real justo aos bancários, mas não pestanejam em reajustar as tarifas de serviços, onerando ainda mais seus correntistas”, desabafa o diretor de Bancos Privados da FETEC/CUT-SP, Pedro Sardi.
fonte: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP