Bancários tentarão estender decisão do TST para setor privado
Os bancários querem estender a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para o setor privado.
O TST determinou que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal paguem um abono de R$ 1.000 para seus funcionários. O abono deverá ser pago em dez dias úteis.
O TST também fixou em 8,5% o reajuste dos bancários. Para quem ganha até R$ 1.500, será pago um adicional de R$ 30.
O presidente da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários da CUT), Vagner Freitas, disse que vai procurar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para negociar o acordo do setor privado.
A campanha salarial dos bancários –que têm data-base em setembro– começou de forma unificada. Ou seja, valia tanto para os funcionários do setor privado como dos bancos públicos.
No entanto, a Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito), que representa só 5% da categoria, entrou com pedido de dissídio no TST para os funcionários do BB e da CEF.
A CNB-CUT era contra o dissídio no TST, pois preferia buscar uma solução negociada. Como a Fenaban não retomou a negociação, a CNB-CUT deve aproveitar a decisão do TST para reabrir um canal de diálogo.
Procurado pela reportagem, o negociador salarial da Fenaban, Magnus Apostólico, não foi encontrado para comentar o assunto.
fonte: Ana Paula Ribeiro e Fabiana Futema – Folha Online