Bancários e banqueiros fazem segunda rodada de negociação nesta terça
O Comando Nacional dos Bancários faz nova rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta terça, dia 6, às 16h. Esta é a segunda rodada, desde a entrega da minuta que aconteceu em 11/8.
Devem ser debatidas cláusulas econômicas, sociais e sindicais. A negociação acontece no L’Hotel que fica na Alameda Campinas, 266.
“Apresentamos aos banqueiros reivindicações perfeitamente plausíveis. Não há razão para enrolação. Esperamos que amanhã os negociadores da Fenaban apresentem uma proposta decente para apreciação dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, que faz parte do Comando Nacional.
Reivindicações – A minuta de reivindicações entregue em 11 de agosto contém 100 cláusulas econômicas e sociais. Os bancários querem reajuste salarial de 11,77%, PLR maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%).
Dentre as cláusulas sociais, há pontos como a promoção da igualdade de oportunidades e o controle de tempo de espera nas filas. Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados; ampliação do horário de atendimento ao público para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho; medidas para coibir e combater o assédio moral; continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária; eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho.
A categoria – A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho.
No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.
fonte: Cláudia Motta – Seeb SP