ASSOCIADOS DA CABESP REPROVAM AS CONTAS DE 98, O ORÇAMENTO PARA 99 E A CONTINUIDADE DA CO-PARTICIPAÇÃO
Existe uma falta de sintonia muito grande entre a atual diretoria e os associados da Cabesp. Essa é uma das principais conclusões tiradas da assembléia realizada no sábado, 24. Desta vez, os participantes votaram contra a continuidade da cobrança da co-participação e rejeitaram as contas referentes ao exercício de 1998 e o orçamento para 1999.
A proposta de rejeição das contas obteve 3.162 votos (68% do total da assembléia) e o fim da co-participação conseguiu adesão maior ainda, ou seja, 89% dos associados. Segundo Antonio Carlos Conquista, diretor da Afubesp, não existe razão para a continuidade da cobrança da co-participação. “Quando foi aprovada, a medida tinha como objetivo tão somente reduzir o número de consultas médicas. O tempo demonstrou que ela não cumpriu esse papel, servindo apenas para aumentar a receita da Cabesp. Além disso, compromete a situação financeira dos usuários, principalmente, daqueles acometidos por doenças crônicas.”
A postura da diretoria da Cabesp em relação à luta contra a privatização também foi muito criticada pelos associados. “Com 15,5% das ações do banco, a Caixa deveria ter uma ação efetiva ao lado do funcionalismo, mas sua diretoria prefere se aliar aos privatistas nas assembléias de acionistas e não questiona o processo de entrega do Banespa”, afirma Paulo Salvador, conselheiro fiscal da Cabesp.
fonte: AFUBESP